Nossa cidade tem vivido deste silêncio estúpido há muito tempo. Analisando
fontes históricas percebemos que Paranaguá possui uma tradição, tanto na Câmara Municipal
quanto na Prefeitura, manter por muito tempo as mesmas famílias e grupos
políticos no poder local. Fazendo com que a opção da gestão acabe beneficiando
os interesses externos, abandonando os interesses da população
trabalhadora.
Mesmo sem nos aprofundarmos em temas internacionais ou
nacionais, amplificadas
pela relevância portuária Paranaguá atravessa um momento
complicado, onde as antigas oligarquias políticas caíram em descrédito junto à
população. Ao tratarem com extrema irresponsabilidade a gestão pública,
resultando não apenas com uma epidemia, mas colhendo várias mortes
decorrentes.
Ainda assim esses “politiqueiros” de sempre continuam se
articulando visando a manutenção do poder e influência sobre a população vulnerabilizada.
Assim desafiando essa forma que corrói a comunidade, nos apresentamos para a população para como uma alternativa para Paranaguá. Destacando que são diretrizes para em muitas
mãos iniciarmos um processo de transformação da complexa realidade local.
Muito se diz que somos,
enquanto PSOL, pequenos e inexperientes. De fato, no Paraná não temos experiências
de mandatos, mas nossa real experiência é construída na luta diária, nas
greves, nos movimentos sociais urbanos e rurais dos quais participamos, da
nossa inserção nas mais diversas ocupações por direitos, dos nossos
compromissos e solidariedade contra toda forma de exploração e opressão e na
vocalização das necessidades do povo por meio do nosso programa político.
Queremos governar com os sonhos, com as necessidades de cada trabalhador que constrói nossas cidades, com uma democracia
radical e anticapitalista. Certamente não governaremos para o dinheiro, para os que já nos submetem
a uma exploração milenar. Por isto é que precisamos estar preparados para enfrentar mais esse
desafio.
“se os movimentos sociais são fortes e poderosos o
suficiente, eles podem garantir a eleição do prefeito.” – David Harvey
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